TINHA RAZÃO A DISTRITAL DE COIMBRA DO PSD QUANDO AFIRMAVA QUE ELE NÃO MANDAVA NADA!
Afinal Miguel Poiares Maduro ou não tem a força que parece no Governo e deveria bater com a porta ou é pressionável e para manter o apoio do lobbie autárquico prescindiu na CCDRC de ter na sua equipa quem lhe dava garantias de estar em sintonia com o que tem sido o seu discurso.
Aceitaria sem problema a nomeação de alguém da área socialista em desfavor de um militante do PSD se isso significasse maior rigor e mais independência; mas o que acontece é precisamente o contrário.
Devemos fugir de quem perdendo espaço no seu partido vai a correr encostar-se ao partido do lado. Essas mudanças deixam sempre dívidas a quem franqueia as portas que mais tarde ou mais cedo terão que ser pagas com juros.
Que garantia oferece, quando já se ocupou o lugar e se foi conivente com a “pulverização de fundos, com a insuficiente seletividade, a avaliação inconsequente e centrada na execução dos projetos e não nos resultados que esses deviam ter, assim como a pouca coordenação dos investimentos;” de que agora fará exatamente o contrário?
Sim porque a filosofia, definida no discurso de Poiares Maduro ; mas que os papa fundos rejeitam, é no sentido de uma “mudança profunda de filosofia na forma como os fundos serão utilizados, numa lógica global em que simplesmente se deixará de financiar projetos para passar a financiar resultados”.
Na região centro, ao contrário do norte, Poiares Maduro e a sua nova filosofia perderam e estão criadas as condições para mantermos alegremente os velhos hábitos “sem assegurar os mecanismos adequados de avaliação e responsabilização”.
Mais uma vez não se pensou no interesse da região e do país, não se teve a coragem para manter a coerência do discurso com a prática preferindo o caminho mais fácil da cedência em troca de um apoio que acho Poiares Maduro podia prescindir.
Mais uma vez ganharam os lobbies que colocaram a região e o País no estado deprimente em que se encontra.
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