segunda-feira, 11 de agosto de 2014

REGULAM O QUÊ?



Muito se tem falado da actuação do Governador do Banco de Portugal relativamente ao caso BES. Concordando que a situação encontrada será a menos má, há no entanto uma série de questões que me afligem e que gostava ver respondidas, a saber:

É ou não verdade que num passado recente, alguns banqueiros em Portugal se rebelaram uns bandidos da pior espécie, e as suas vigarices não foram detectadas a tempo de não causar grandes danos aos contribuintes porque o Banco de Portugal andou distraído?

Crucificou-se com toda a razão Vitor Constâncio, apesar de como "castigo" se ter enviado para o BCE, como se as instituições Europeias fossem o depósito da "escoria" dos países. E depois queixamos-nos das directivas idiotas e totalmente desfasadas da realidade!

Verificou-se que Oliveira e Costa celebrou com a mulher um divorcio de conveniência com o único objectivo de salvaguardar o produto das suas vigarices! Constatou-se que Ricardo Salgado se "esqueceu" de declarar 8 milhões ao fisco, levou como castigo pagar 8% de imposto quando o cidadão comum paga 28% pelo rendimento de um deposito a prazo mil euros! Os políticos vêm a sua vida todos os dias escrutinada e são obrigados a apresentar anualmente declaração de rendimentos e património!

Perante isto tenho que perguntar: - Os responsáveis do Banco de Portugal, são todos parvos ou querem fazer-nos de parvos?

Como é que não descobriram atempadamente que o sr. Ricardo Salgado não tem em seu nome, apesar dos rendimentos que aufere, e dos indícios fortes de vigarice, nem um Clio?

Será que os srs. António Monteiro, Fernando Ulrich, Álvaro Nascimento ou José de Matos estão na mesma situação?

O Sistema Financeiro Português é uma instituição idónea e credível ou uma associação criminosa?

Os portugueses ficariam mais descansados se tivessem respostas concretas e não retórica barata a estas perguntas.